Signo de PEIXES – 20/02 a 20/03
Peixes é o último signo do zodíaco – por isso seja talvez o mais complexo, pois simboliza a totalidade das experiências recolhidas durante os 11 signos precedentes. Como o último signo de água – o elemento das emoções – a sua profundidade é aumentada, daí que se relacione com as águas oceânicas onde coexistem correntes emocionais suaves, adaptáveis e fluidas, com turbulência e inquietude profundas abaixo da superfície da consciência. Quando está “possuído” pela sua polaridade mais negativa, extremada, estas marés podem ainda, assumir a forma de tempestades iradas como tsunamis que arrastam tudo por onde passam.
Signo místico, devoto, com uma “alma sacerdotal”, como Portugal, que é Pisciano, onde o fado é a saudade dessa unidade existencial e os descobrimentos, a sede de “fusão” com as águas que unem continentes, expressão da sua essência espiritual também unitária e universalista.
De grande sensibilidade, intuição, inspiração e empatia, é particularmente dotado para o serviço social, as terapias, enfermagem, as vocações religiosas, e todas as áreas das artes – música, pintura, escrita, dança, teatro.
A cor do signo – o rosa malva – sugere por um lado, a necessidade que os piscianos têm de colocar “óculos cor de rosa” para verem a realidade, que sem este filtro pode ser demasiado dura, áspera, provocando desencantos que podem originar necessidades prementes de escape com dependências emocionais e/ou de substancias; por outro lado, o rosa é a cor do chacra do coração, um centro energético que simboliza o amor incondicional, a compaixão, que são talentos deste fascinante e generoso signo.
O símbolo do signo mostra dois Peixes nadando cada um para seu lado, representando a dualidade, o conflito interno entre a sua espiritualidade intrínseca, a sensibilidade artística, a necessidade de fusão com a vida, de sentir-se pertença desse todo que a todos inclui, com o medo de se perder nesses oceanos internos, visões místicas. O receio de ficar excessivamente vulnerável e à mercê dos seus próprios sentimentos e do seu próprio mundo interno complexo, universo que precisa desbravar e amar. Precisa conhecer-se a si mesmo e ultrapassar estes medos para poder usar todo o seu potencial e realizar-se plenamente, convocando integralmente a sua natureza.
Devem usar construtiva e disciplinadamente a sua criatividade evitando a passividade e o excesso de idealismo e a auto ilusão. Partes do corpo mais sensíveis a desequilíbrios: sistema digestivo (por excesso de preocupação), sistema linfático, disfunções glandulares, pés. São-lhes favoráveis exercícios ritmados, o mar, a meditação, tempo só para eles.
Na alimentação, tendem a ser gulosos e a gostar de sobremesas sofisticadas. Como são criativos, gostam de comida atraente e inovadora. Pela sua sensibilidade ao álcool e aos químicos, devem privilegiar uma alimentação natural e variada.
Por: Vera Faria Leal – www.verafarialeal.com.pt
Ilustração: Ana Oliveira